Em 2025, um dos grandes protagonistas da cena global será a conexão entre a cidade, a sustentabilidade e o poder estratégico da mídia OOH durante a COP 30 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima), que terá como palco Belém do Pará (PA). Acabo de voltar de Belém e vejo essa conferência como uma oportunidade para colocar a cidade no centro das discussões sobre sustentabilidade e mudanças climáticas, construindo uma visibilidade internacional para as marcas que desejam destacar seu compromisso com o meio ambiente.
Belém (PA) não serve apenas como uma porta de entrada para a Amazônia. É um lugar em constante expansão e muito rico culturalmente. Do som das guitarradas paraenses no Mercado Ver-o-Peso (Veropa) ao cheiro do tacacá pelas ruas, percebo como a cidade une tradição e modernidade. Durante a COP 30, a capital do Pará atrai líderes, imprensa e turistas de todo o mundo, e a mídia OOH, claro, aproveita para entrar nessa conversa. Afinal, quem passa por um painel por lá pode até se deparar com provocações como: “Por aqui, até a Amazônia está de olho no futuro. E você?”
Isso, ao meu ver, oferece às marcas nacionais uma oportunidade de destacar-se em um palco internacional e se posicionar ao lado de questões urgentes, como a proteção da floresta amazônica e a adoção de práticas mais sustentáveis. Dados do estudo da Kantar mostram que 56% dos consumidores brasileiros pararam de adquirir produtos e serviços de empresas que não investem em sustentabilidade ou impactam o planeta, e a mídia OOH pode ser um meio poderoso para consolidar esse compromisso.
A capital do Pará possui características únicas quando o assunto é mídia exterior. Além dos tradicionais painéis estáticos, dos quais já estamos acostumados, admiro como a região também conta com soluções criativas, como os barcos de som que navegam ao longo dos rios para entregar campanhas publicitárias às comunidades ribeirinhas. Essas ações aumentam a proximidade com os públicos locais, permitindo que a publicidade chegue a lugares que outros meios de comunicação têm dificuldade em alcançar.
O uso de painéis de LED também está em ascensão na cidade, trazendo novas visões e espaços para as campanhas. Fico particularmente empolgado com a possibilidade de programática DOOH, por exemplo, que permite segmentá-las em tempo real, adaptando as mensagens com base na hora, clima ou perfil do público de cada local.
Chico Preto, CEO da CHICOOH+
Com a COP 30 impulsionando as discussões sobre meio ambiente, é essencial que nós, enquanto empresas, também reflitamos sobre esse tema. A cidade de Belém pode aderir a iniciativas como o uso de outdoors movidos a energia solar. Isso se alinha às crescentes tendências de priorizar soluções verdes, garantindo que as mensagens das marcas não apenas cheguem ao público, mas também estejam interligadas aos seus valores sustentáveis. Na CHICOOH+, investimos em inovações tecnológicas e claro, sustentabilidade, com iniciativas de neutralização de carbono e possibilidade para que todas as campanhas tenham o nosso selo verde. A mídia OOH pode ser verde e criativa também!
E não para por aí: a publicidade exterior também se integra a experiências culturais. O festival “Amazônia para Sempre”, anunciado pelos organizadores do Rock in Rio, acontecerá em Belém em novembro como parte das ações ligadas à COP 30. Um evento que une música, tecnologia e sustentabilidade, criando um palco perfeito para marcas que desejam gerar conexões autênticas com o público.
No fim das contas, a mídia OOH vai além da publicidade. Ela se entrelaça com a cidade, dialoga com as pessoas e impulsiona uma indústria criativa mais responsável. E em Belém, a publicidade ganha um sotaque próprio. Veropa, para os íntimos, a mídia OOH abraça a cidade!
Chico Preto é CEO e Founder da CHICOOH+, a primeira trading desk de OOH/DOOH com atuação na América Latina.
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